sábado, 25 de junho de 2011

CIRROSE HEPÁTICA É O RESULTADO DE DIVERSAS DOENÇAS CRÔNICAS DO FÍGADO



Chegou o maior congresso do mundo em diabetes.

Fonte do texto: diabetes.org.br
Publicado em : 20/112/2011



No dia 24 de junho começa o maior congresso do mundo em diabetes. Será realizado pela American Diabetes Association (ADA) em San Diego, Estados Unidos. Terá a duração de quatro dias. São 160 sessões, 15 mil congressistas, 1600 posters.

O presidente da Comissão Científica é o Dr. Andrew Stewart da Universidade de Pittisburgh. Recentemente ele declarou que considera os seguintes tópicos os mais importantes do evento:
  1. Margareth Hamburg do FDA,  da Agência Americana de Controle de Medicamentos (FDA), falará sobre o “Futuro da Regulação e o Monitoramento de Drogas e Dispositivos Móveis para Diabetes”. Ele considerou esta questão muito importante para os profissionais que trabalham com diabetes, bem como para os pesquisadores da área.
  2. Garth N Forham do Departamento de Saúde do Governo Americano falará sobre as “Reformas do Sistema de Saúde: "Ao Encontro do  Desafio da Educação na Prevenção e no  Tratamento do Dabetes”
  3. A realização de um simpósio, conjunto com a IDF – International Diabetes Federation – sobre “Pâncreas Artificial, onde serão apresentados 70 posters.
  4. O uso de drogas injetáveis. O quê fazer quando os medicamentos orais não funcionam?
O site da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) a partir de hoje estará atento a este evento e promete aos seus leitores atualizações diária sobre o mesmo. Aguardem. Inscreva-se no nosso twitter e no da ADA.

Atualização em 21/06/2011 às 16 horas

Importantes terapias para o diabetes do tipo 1 que serão mostradas na sessão de imunologia e transplantes.

Imunologia

A sessão de “Tratamento do Tipo 1: atualização de seis  clínicos “trials” será uma das mais importantes  no 71th ADA.  Nela serão apresentados dados que poderão mudar toda a história do tratamento do diabetes do tipo 1. Alguns dos estudos estão na fase II e outros na fase III. Veja a seguir. Um estuda o antígeno GAD65 (descarboxilase 65) que pode evitar a destruição da célula beta.  Outros trabalho semelhantes mostrarão os resultados com o anticorpo anti-CD3 e com o CTLA-4-Ig que faz uma modulação da imunidade.  O DiaPep222 é mais uma molécula que impede a destruição das células pancreáticas pelo sistema auto-imune.  Os primeiro resultados com ela são bastante promissores e por isto o trabalho foi selecionado para apresentação durante o congresso.

A Rapamicina é um imunossupressor que seletivamente bloqueia a interleucina-2 que regula a expressão dos linfócitos T e tem sido empregada experimentalmente na proteção das agressões da célula beta. Estes trabalhos serão discutidos nesta mesma reunião. Os resultados destes seis trabalhos poderão mostrar que o tipo 1 de diabetes não é uma doença adaptativa do sistema imune e sim que ela envolve outros caminhos do sistema imune dos indíviduos.  Isto terá implicação para ambos os tipos de diabetes. O presidente desta sessão, Dr. Kevan Harol, disse: “estas abordagens terapêuticas poderão mudar a história natural da doença.”

Transplantes

Uma das sessões científicas do Congresso da ADA chama-se : “10 anos de transplantes de ilhotas”. Na técnica proposta por pesquisadores de Edmonton, Canadá,  10 % dos pacientes ficaram livres da injeção de insulina por pelo menos 5 anos.  A maioria dos pacientes, portanto, necessitam de pequenas doses de insulina.  Neste simpósio serão discutidas o uso de imunossupressores que poderão melhorar estes resultado. O objetivo final será realizar transplantes sem a necessidade de tratamento imunossupressor.

Atualização em 22/06/2011 às 0,10 horas

Reprogramação  Celular

Este é outro tópico que merecerá um simpósio durante o congresso. O seu título é: ‘Das células troncas para células betas”. Os pesquisadores mostrarão os seus esforços no sentido de transformar células embrionárias humanas ou células multipotentes em células beta produtoras de insulina.  Em outro simpósio, ”Controle epigenético da manutenção da célula beta e reprogramação”, serão mostrados os modelos do controle dos genes que estão envolvidos no diabetes e particularmente aqueles relacionados com as células betas. Como sabemos, os genes sozinhos, não explicam a forte hereditariedade do diabetes mellitus. Desde o Projeto Genoma sabemos que existe uma forte associação entre eles, mas não sabemos como eles são regulados e que outros genes são ligados e desligados quando eles atuam.  Assim, os investigadores, começaram a olhar para a epigenética que é o estudo dos mecanismos que regulam os genes.

Novas formas de visualização do pâncreas

O pâncreas é um órgão de difícil visualização e é praticamente impossível a obtenção de imagens das células pancreáticas humanas.  Isto torna impossível dizer o efeito dos tratamentos sobre a regeneração ou o estado da massa de células beta. Esta sessão irá explicar o atual estado da arte das  tentativas para a visualização das células beta in vivo. Os resultados  são promissores e em breve será  possível a visualização não só das ilhotas pancreáticas,  como das células beta.

Autofagia ou a digestão das células beta

Este é processo pelo qual as células betas desaparecem e morrem. Este campo de estudos não existia há 5 anos. Os pesquisadores agora estão começando a aprender como isto acontece e como será possível evitar que aconteça preservando a vitalidade das células beta.  Duas outras sessões serão devotadas aos estudos de moléculas que influenciam a proliferação, a expansão ou a sobrevivência das células beta.  Uma das questões mais intrigantes neste campo é com a glicose produz a proliferação das células beta.

Atualiação em 23/06/2011 ás 12 horas

Tratamentos Clínicos

A insulina tem sido o principal tratamento para o diabetes do tipo 1 por mais de 80 anos. O seu emprego vem aumentando no diabetes do tipo 2 quando o tratamento precisa ser otimizado para alcançar as metas glicêmicas. Na sessão “Tratamento com insulina, ainda existe espaço para melhora” serão revistos os tópicos relacionados com os análogos de insulina e o uso das novas insulinas de ação ultra-rápida.  Dados serão mostrados mostrando as melhoras no controle das glicemias pós-prandiais e na freqüência das hipoglicemias. Outro tópico que será abordado será o uso das insulinas bio-similares, pois as patentes dos análogos de insulina estarão expirando em breve. Isto tornará os preços mais acessíveis facilitando o seu uso por milhares de pessoas em programas governamentais. Os protocolos de comparação com as atuais insulinas ainda deverão ser divulgadas. Uma outra sessão denominada “Fatos e ficções da preservação das células beta” apresentará os mais novos fatos sobre este fascinante tópico. A pergunta que paira no ar é: devemos ter a preservação da célula beta como um alvo primordial no tratamento do diabetes ?. Um outro tópico é a questão da apoptose. Como evitá-la à medida que a massa de células beta declinam? Ou será possível gerar uma nova massa de células beta?

Atualização em 24/06/2011 - às 15 horas

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