sábado, 25 de junho de 2011

PNEUMONIA - UM PERIGO CONSTANTE NA TERCEIRA IDADE

Pneumonia

Origem do Texto: Portal São Francisco
Publicado em: (?)


Foto: pt-br.infomedica.wikia.com
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A pneumonia é uma infecção dos pulmões que envolve seus diminutos sacos aéreos (alvéolos) e os tecidos circunjacentes. Anualmente, nos Estados Unidos, cerca de 2 milhões de indivíduos desenvolvem um quadro de pneumonia, e 40.000 a 70.000 deles morrem.  Freqüentemente, a pneumonia é a doença terminal de indivíduos portadores de outras doenças crônicas graves. A pneumonia é a sexta causa mais comum de morte e a infecção hospitalar fatal mais comum. Nos países em desenvolvimento, a pneumonia é a primeira ou a segunda causa principal de morte, sendo apenas suplantada pela desidratação causada pela diarréia grave.

Causas

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A pneumonia não é uma doença única, mas muitas doenças diferentes, cada uma sendo causada por um microrganismo diferente. Geralmente, a pneumonia inicia após a inalação de microrganismos para o interior dos pulmões, mas, algumas vezes, a infecção é levada aos pulmões através da circulação sangüínea ou migra aos pulmões diretamente a partir de uma infecção próxima. Nos adultos, as causas mais comuns são as bactérias (p.ex., Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Legionella e Haemophilus influenzae). Os vírus (p.ex., da gripe e o da varicela) também podem causar pneumonia.  O Mycoplasma pneumoniae, microrganismo semelhante às bactérias, é uma causa particularmente comum de pneumonia em crianças maiores e em adultos jovens. Alguns fungos também causam pneumonia.  Alguns indivíduos são mais suscetíveis à pneumonia que outros.O alcoolismo, o tabagismo, o pneumonia-, a insuficiência cardíaca e a doença pulmonar obstrutiva crônica são condições que, sem exceção, predispõem à pneumonia. Os indivíduos muito jovens e os muito idosos também apresentam maior risco do que a média. Isto também é verdadeiro para os indivíduos que apresentam supressão do sistema imune pelo uso de determinadas drogas (como as utilizadas no tratamento do câncer e para evitar a rejeição de um órgão transplantado).  Os indivíduos debilitados, acamados, paralisados, inconscientes ou que apresentam uma doença que compromete o sistema imune (p.ex., AIDS) também correm risco.  A pneumonia pode ocorrer após uma cirurgia, principalmente após uma cirurgia abdominal, ou após um traumatismo, sobretudo um traumatismo torácico, em decorrência da respiração superficial resultante, do comprometimento da tosse e da retenção de muco. Freqüentemente, os agentes causadores da pneumonia são o Staphylococcus aureus, os pneumococos, o Haemophilus influenzae ou uma combinação desses microrganismos.

Sintomas e Diagnóstico


Os sintomas comuns da pneumonia são a tosse produtiva, a dor torácica, os calafrios, a febre e a dificuldade respiratória.  Entretanto, esses sintomas podem variar de acordo com a extensão da doença e com o microrganismo causador.  Quando um indivíduo parece apresentar pneumonia, o médico realiza a ausculta pulmonar com o auxílio de um estetoscópio para avaliar o seu estado. Geralmente, a pneumonia produz alterações características na transmissão dos sons, que podem ser detectadas através do estetoscópio. Na maioria dos casos, o diagnóstico da pneumonia é confirmado por uma radiografia torácica, que também auxilia na determinação do microrganismo causador da doença. Também são examinadas amostras de escarro e de sangue com o objetivo de se identificar o microrganismo responsável. No entanto, em 50% dos indivíduos com pneumonia, a identificação do microrganismo responsável é impossível.

Tratamento


Os exercícios de respiração profunda e a terapia para eliminar secreções são úteis na prevenção da pneumonia em indivíduos de alto risco, como os debilitados ou submetidos a uma cirurgia torácica. Os indivíduos com pneumonia também precisam eliminar as secreções. Freqüentemente, os indivíduos que não se encontram muito doentes podem utilizar antibióticos pela via oral e permanecer em casa.  Os idosos e aqueles que apresentam dificuldade respiratória ou uma doença cardíaca ou pulmonar preexistente geralmente são hospitalizados e medicados com antibióticos administrados pela via intravenosa. Esses indivíduos também podem necessitar de suplementação de oxigênio, da administração de líquidos pela via intravenosa e de suporte ventilatório mecânico.

São diversos os tipos de pneumonia,  por este motivo, qualquer sintoma que venha  lhe trazer alguma suspeita, procure imediatamente um médico.

HEPATITE B - OS PERIGOS DE UMA INDESEJÁVEL CONTAMINAÇÃO

Hepatite B
Origem do Texto: Portal São Francisco
Publicado em:  (?)



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A hepatite B, provocada pelo Vírus da Hepatite B (VHB), descoberto em 1965, é a mais perigosa das hepatites e uma das doenças mais frequentes do mundo, estimando-se que existam 350 milhões de portadores crónicos do vírus. Estes portadores podem desenvolver doenças hepáticas graves, como a cirrose e o cancro no fígado, patologias responsáveis pela morte de um milhão de pessoas por ano em todo o planeta; contudo a prevenção contra este vírus está ao nosso alcance através da vacina da hepatite B que tem uma eficácia de 95 por cento.  O vírus transmite-se através do contacto com o sangue e fluidos corporais de uma pessoa infectada, da mesma forma que o vírus da imunodeficiência humana (VIH), que provoca a Sida, só que o vírus da hepatite B é 50 a 100 vezes mais infeccioso do que o VIH.  Existe também a possibilidade de transmissão de mãe para filho, no momento do nascimento, uma forma de contágio especialmente grave, dada a grande tendência de evolução para a cronicidade e que é muito comum nas zonas hiperendémicas de países em desenvolvimento, onde a maior parte dos infectados contrai o vírus durante a infância. Nos países industrializados, esta faixa etária é a que se encontra mais «protegida» já que a vacina contra a hepatite B faz parte do programa nacional de vacinação de 116 países, Portugal incluído. No mundo ocidental, Europa e América do Norte, o vírus é transmitido, sobretudo, aos jovens adultos por via sexual e através da partilha de seringas e outro material de injecção entre os utilizadores de drogas endovenosas.  O vírus provoca hepatite aguda num terço dos atingidos, e um em cada mil infectados pode ser vítima de hepatite fulminante. Em menos de dez por cento dos casos em que a infecção ocorre na idade adulta, a doença torna-se crónica, verificando-se esta situação mais frequentemente nos homens. Em Portugal, calcula-se que existam 150 mil portadores crónicos do VHB .

O Vírus



O Vírus da Hepatite B (VHB), da família dos hepadnavírus, é composto por ácido desoxirribonucleico sendo o único vírus de hepatite a possuir ADN como material genético e tem um diâmetro de 42 nm.  A infecção pelo VHB tem um período de incubação longo, entre as seis semanas e os seis meses, e é mais prevalente na Ásia, Pacífico e África inter tropical, onde se calcula que entre cinco e 20 por cento das pessoas sejam portadoras crónicas. O vírus tem menor incidência no mundo desenvolvido, Estados Unidos da América e Europa Ocidental, mas regista-se um elevado número de casos na Europa Central e Oriental.

Sintomas



Os primeiros sintomas a surgir são febre, mal-estar, desconforto, dor abdominal, dor nas articulações e erupções na pele. Mais tarde, pode aparecer icterícia, a urina tornar-se escura e as fezes mais claras do que o habitual. A hepatite crónica pode não apresentar quaisquer sintomas específicos, mas por vezes, provoca alguma debilidade associada a cansaço.

Diagnóstico



Os marcadores que permitem diagnosticar a hepatite B surgem no sangue em tempos diferentes. Normalmente, o primeiro a detectar-se é o antigénio HBs, que persiste um a três meses e que demonstra a presença do vírus, no organismo. Um pouco mais tarde (mas às vezes ao mesmo tempo) surge o antigénio HBe, sinónimo de que o agente infeccioso está a multiplicar-se. É nesta fase que é mais elevado o perigo de contágio.  Só depois surgem os anticorpos e o primeiro a aparecer, em geral, é o anti-HBc; em seguida, se as defesas imunitárias do organismo estiverem a funcionar correctamente, surgem o anti-HBe, como resposta ao antigénio HBe. Isto significa que houve uma seroconversão, a multiplicação do vírus diminuiu e, se nada alterar o curso normal, desaparece o antigénio HBs e surge o anticorpo anti-HBs, que permanece no organismo para o resto da vida e confere imunidade.


A presença do antigénio HBe, além das oito semanas, indica que a hepatite está a passar a uma fase crónica. A permanência do antigénio HBs, por mais de seis meses confirma a passagem ao estadio crónico. A realização de uma biopsia hepática pode ser necessária nalguns doentes que apresentem indícios da presença do vírus no organismo por mais de seis meses para avaliar a gravidade das lesões do fígado. Como a infecção crónica pelo VHB é uma doença sexualmente transmissível, devem-se fazer análises para detectar a eventual presença do VIH nas pessoas infectadas.

Transmissão



O contacto com sangue infectado e as relações sexuais desprotegidas são as duas formas principais de transmissão no mundo industrializado. Nos países em desenvolvimento, a transmissão de mãe para filho é também uma forma importante de contágio, chegando a atingir uma taxa de 90 por cento nas zonas hiperendémicas.  A hepatite B não se transmite pelo suor ou pela saliva (a menos que esta tenha estado em contacto com sangue infectado), não podendo haver contágio através de um aperto de mão, abraços, beijos ou por utilizar pratos ou talheres de pessoas infectadas.

Como Prevenir?



Evitar o contacto com sangue infectado ou de quem se desconheça o estado de saúde, não partilhar objectos cortantes e perfurantes, nem instrumentos usados para a preparação de drogas injectáveis, e usar sempre preservativo nas relações sexuais são as principais formas de prevenir o contágio. A realização de tatuagens, a colocação de «piercings» e de tratamentos com acupunctura só deve ser feita se os instrumentos utilizados estiverem adequadamente esterilizados.

Vacinação

 

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Existe uma vacina contra a hepatite B que pode ser tomada por todas as pessoas, mas que não tem qualquer efeito em quem já está infectado pelo vírus. É composta por três doses que são administradas através de injecções intramusculares e regista uma eficácia de 95 por cento. Em Portugal, está incluída no Programa Nacional de Vacinação. Os bebés, filhos de mães portadoras do vírus, devem ser vacinados à nascença, após o que não existe risco de transmissão pelo aleitamento.   A vacina contra a hepatite B começou a ser testada em 1975, em França e foi comercializada a partir de 1981. As primeiras vacinas eram constituídas pelo antigénio HBs, retirado do plasma de doentes infectadas e que, ao chegar ao organismo da pessoa vacinada, desencadeava a produção de anticorpos anti-HBs, servindo assim de protecção. Actualmente, existem vacinas chamadas ?recombinantes? obtidas a partir de engenharia genética, usando células de hamsters ou de leveduras.  A vacina tem-se revelado segura, não havendo prova que possa provocar reacções secundárias, nomeadamente doenças autoimunes.  A imunidade parece ser duradoura, não havendo necessidade de reforços, pelo menos nos primeiros dez anos de vacinação.

Tratamento


A hepatite B aguda é tratada com repouso e aconselha-se o doente a não consumir bebidas alcoólicas e alimentos ou medicamentos que possam ser tóxicos para o fígado.  Se a hepatite B evolui para uma doença crónica pode fazer-se o tratamento com interferão ou com medicamentos designados por análogos dos nucleósidos, que têm como objectivo interromper a multiplicação do vírus e estimular a destruição das células infectadas. O interferão peguilado, ou peginterferão, veio substituir o interferão clássico. O tratamento com peguinterferão dura, em geral, 12 meses e tem uma eficácia de 36 a 42 por cento, sendo mais alta nos doentes com transminases mais elevadas e com carga vírica mais baixa.  Em alternativa, o tratamento pode ser feito com os análogos dos nucleósidos, como a lamivudina e o adefovir, que têm um efeito antivírico potente mas que necessitam duma administração mais prolongada do que o peginterferão para se obterem taxas de resposta semelhantes.

Como com todos os medicamentos, os tratamentos para a hepatite B têm efeitos secundários, pelo que os doentes devem aconselhar-se com o seu médico.  Se a hepatite crónica conduzir à cirrose e esta evoluir para a insuficiência hepática, aconselha-se o transplante hepático. Contudo, no caso da hepatite B os riscos de recidiva são muito elevados, pois, não existem formas eficazes de evitar a infecção do novo fígado. Normalmente admistra-se imunoglobulina anti-HBs logo após ter-se retirado o fígado do corpo e antes de inserir o novo órgão, para neutralizar o vírus que se encontra no sangue. O doente deve continuar a receber imunoglobulina anti-HBs durante vários anos, para evitar o reaparecimento do antigénio HBs. O doente que vai receber o novo fígado não deve ter mais de 65 anos nem sofrer de uma patologia grave que afecte outro órgão como os rins, os pulmões e o coração.

Fonte: www.roche.pt

CIRROSE HEPÁTICA É O RESULTADO DE DIVERSAS DOENÇAS CRÔNICAS DO FÍGADO



Chegou o maior congresso do mundo em diabetes.

Fonte do texto: diabetes.org.br
Publicado em : 20/112/2011



No dia 24 de junho começa o maior congresso do mundo em diabetes. Será realizado pela American Diabetes Association (ADA) em San Diego, Estados Unidos. Terá a duração de quatro dias. São 160 sessões, 15 mil congressistas, 1600 posters.

O presidente da Comissão Científica é o Dr. Andrew Stewart da Universidade de Pittisburgh. Recentemente ele declarou que considera os seguintes tópicos os mais importantes do evento:
  1. Margareth Hamburg do FDA,  da Agência Americana de Controle de Medicamentos (FDA), falará sobre o “Futuro da Regulação e o Monitoramento de Drogas e Dispositivos Móveis para Diabetes”. Ele considerou esta questão muito importante para os profissionais que trabalham com diabetes, bem como para os pesquisadores da área.
  2. Garth N Forham do Departamento de Saúde do Governo Americano falará sobre as “Reformas do Sistema de Saúde: "Ao Encontro do  Desafio da Educação na Prevenção e no  Tratamento do Dabetes”
  3. A realização de um simpósio, conjunto com a IDF – International Diabetes Federation – sobre “Pâncreas Artificial, onde serão apresentados 70 posters.
  4. O uso de drogas injetáveis. O quê fazer quando os medicamentos orais não funcionam?
O site da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) a partir de hoje estará atento a este evento e promete aos seus leitores atualizações diária sobre o mesmo. Aguardem. Inscreva-se no nosso twitter e no da ADA.

Atualização em 21/06/2011 às 16 horas

Importantes terapias para o diabetes do tipo 1 que serão mostradas na sessão de imunologia e transplantes.

Imunologia

A sessão de “Tratamento do Tipo 1: atualização de seis  clínicos “trials” será uma das mais importantes  no 71th ADA.  Nela serão apresentados dados que poderão mudar toda a história do tratamento do diabetes do tipo 1. Alguns dos estudos estão na fase II e outros na fase III. Veja a seguir. Um estuda o antígeno GAD65 (descarboxilase 65) que pode evitar a destruição da célula beta.  Outros trabalho semelhantes mostrarão os resultados com o anticorpo anti-CD3 e com o CTLA-4-Ig que faz uma modulação da imunidade.  O DiaPep222 é mais uma molécula que impede a destruição das células pancreáticas pelo sistema auto-imune.  Os primeiro resultados com ela são bastante promissores e por isto o trabalho foi selecionado para apresentação durante o congresso.

A Rapamicina é um imunossupressor que seletivamente bloqueia a interleucina-2 que regula a expressão dos linfócitos T e tem sido empregada experimentalmente na proteção das agressões da célula beta. Estes trabalhos serão discutidos nesta mesma reunião. Os resultados destes seis trabalhos poderão mostrar que o tipo 1 de diabetes não é uma doença adaptativa do sistema imune e sim que ela envolve outros caminhos do sistema imune dos indíviduos.  Isto terá implicação para ambos os tipos de diabetes. O presidente desta sessão, Dr. Kevan Harol, disse: “estas abordagens terapêuticas poderão mudar a história natural da doença.”

Transplantes

Uma das sessões científicas do Congresso da ADA chama-se : “10 anos de transplantes de ilhotas”. Na técnica proposta por pesquisadores de Edmonton, Canadá,  10 % dos pacientes ficaram livres da injeção de insulina por pelo menos 5 anos.  A maioria dos pacientes, portanto, necessitam de pequenas doses de insulina.  Neste simpósio serão discutidas o uso de imunossupressores que poderão melhorar estes resultado. O objetivo final será realizar transplantes sem a necessidade de tratamento imunossupressor.

Atualização em 22/06/2011 às 0,10 horas

Reprogramação  Celular

Este é outro tópico que merecerá um simpósio durante o congresso. O seu título é: ‘Das células troncas para células betas”. Os pesquisadores mostrarão os seus esforços no sentido de transformar células embrionárias humanas ou células multipotentes em células beta produtoras de insulina.  Em outro simpósio, ”Controle epigenético da manutenção da célula beta e reprogramação”, serão mostrados os modelos do controle dos genes que estão envolvidos no diabetes e particularmente aqueles relacionados com as células betas. Como sabemos, os genes sozinhos, não explicam a forte hereditariedade do diabetes mellitus. Desde o Projeto Genoma sabemos que existe uma forte associação entre eles, mas não sabemos como eles são regulados e que outros genes são ligados e desligados quando eles atuam.  Assim, os investigadores, começaram a olhar para a epigenética que é o estudo dos mecanismos que regulam os genes.

Novas formas de visualização do pâncreas

O pâncreas é um órgão de difícil visualização e é praticamente impossível a obtenção de imagens das células pancreáticas humanas.  Isto torna impossível dizer o efeito dos tratamentos sobre a regeneração ou o estado da massa de células beta. Esta sessão irá explicar o atual estado da arte das  tentativas para a visualização das células beta in vivo. Os resultados  são promissores e em breve será  possível a visualização não só das ilhotas pancreáticas,  como das células beta.

Autofagia ou a digestão das células beta

Este é processo pelo qual as células betas desaparecem e morrem. Este campo de estudos não existia há 5 anos. Os pesquisadores agora estão começando a aprender como isto acontece e como será possível evitar que aconteça preservando a vitalidade das células beta.  Duas outras sessões serão devotadas aos estudos de moléculas que influenciam a proliferação, a expansão ou a sobrevivência das células beta.  Uma das questões mais intrigantes neste campo é com a glicose produz a proliferação das células beta.

Atualiação em 23/06/2011 ás 12 horas

Tratamentos Clínicos

A insulina tem sido o principal tratamento para o diabetes do tipo 1 por mais de 80 anos. O seu emprego vem aumentando no diabetes do tipo 2 quando o tratamento precisa ser otimizado para alcançar as metas glicêmicas. Na sessão “Tratamento com insulina, ainda existe espaço para melhora” serão revistos os tópicos relacionados com os análogos de insulina e o uso das novas insulinas de ação ultra-rápida.  Dados serão mostrados mostrando as melhoras no controle das glicemias pós-prandiais e na freqüência das hipoglicemias. Outro tópico que será abordado será o uso das insulinas bio-similares, pois as patentes dos análogos de insulina estarão expirando em breve. Isto tornará os preços mais acessíveis facilitando o seu uso por milhares de pessoas em programas governamentais. Os protocolos de comparação com as atuais insulinas ainda deverão ser divulgadas. Uma outra sessão denominada “Fatos e ficções da preservação das células beta” apresentará os mais novos fatos sobre este fascinante tópico. A pergunta que paira no ar é: devemos ter a preservação da célula beta como um alvo primordial no tratamento do diabetes ?. Um outro tópico é a questão da apoptose. Como evitá-la à medida que a massa de células beta declinam? Ou será possível gerar uma nova massa de células beta?

Atualização em 24/06/2011 - às 15 horas

ALTERAÇÕES NO APARELHO DIGESTIVO NA TERCEIRA IDADE


Aparelho Digestivo na Terceira Idade: Alterações Esofagogástricas
Origem do texto: boasaude.uol.com.br
Data da publicação: 10/01;2001


Inúmeros fatores alteram o funcionamento do aparelho digestivo, destacando-se os hábitos alimentares e a tensão emocional. Ao redor dos 50 anos ocorre uma diminuição na velocidade da digestão. Na terceira idade o suco gástrico fica menos ácido e o esvaziamento do estômago fica mais lento. Há diminuição do afluxo de sangue para todo o aparelho digestivo e a motilidade intestinal diminui. Estas modificações levam a alterações na absorção dos alimentos e de outras substâncias. Isto tem reflexos na utilização de medicamentos que podem se tornar mais tóxicos, ou menos eficazes.  No esôfago as principais doenças que ocorrem na terceira idade são a esofagite, a hérnia de hiato e o câncer; no estômago são a gastrite, a úlcera péptica e o câncer.



Constitui uma afecção inflamatória do esôfago. Frequentemente é provocada pelo refluxo gastresofágico, sendo denominada, neste caso, esofagite de refluxo. A esofagite de refluxo está relacionada à obesidade, ao tabagismo e ao alcoolismo. Em geral está associada à hérnia de hiato e se agrava em pacientes alimentados em decúbito dorsal. A esofagite pode decorrer de infecções por fungos e vírus, em situações de queda da imunidade, durante a utilização de corticoides ou tratamentos quimioterápicos. A principal queixa é a odinofagia e a disfagia. Em geral há emagrecimento acentuado. O diagnóstico é feito pela clínica e pelo exame endoscópico com biopsia. Pode ser realizado exame radiológico contrastado. O tratamento se baseia em medicação antiácida e dieta. Nas infecções devem ser utilizadas drogas específicas.




A hérnia de hiato é a protrusão do estômago através do hiato em direção ao esôfago. Decorre de uma fraqueza, congênita ou adquirida, da musculatura do diafragma. É comum no obeso. Frequentemente é acompanhada de refluxo gastroesofágico ou esofagite de refluxo. Entretanto, nem toda esofagite de refluxo é acompanhada de hérnia de hiato.


A hérnia hiatal é uma afecção muito comum entre os 40 e 50 anos. Produz azia, regurgitações, e dificuldade na deglutição. O diagnóstico é basicamente clínico e o exame endoscópico e/ou radiológico são feitos para excluir outras doenças (gastrite, úlcera, tumores). O tratamento, em geral, é clínico, através de antiácidos e dieta. O tratamento cirúrgico está indicado nas situações que não respondem ao tratamento clínico.


O câncer de esôfago não apresenta relação com a idade. O mais comum é o carcinoma do epitélio do esôfago (adenocarcinoma e tumor de células escamosas). É mais comum em homens, sendo relacionado ao tabagismo e ao etilismo. A sua principal manifestação clínica é a perda de peso associada a disfagia. O diagnóstico é feito pelo exame radiológico do esôfago e pela endoscopia. O tratamento é cirúrgico, em geral associado à radioterapia. Pode ser curável quando tratado na sua fase inicial.


A gastrite consiste em um processo inflamatório da mucosa gástrico identificado através da endoscopia. Esta afecção foi considerada durante muito tempo como uma consequência do envelhecimento associada às várias agressões, ocorridas com o tempo. Sabe-se hoje, que sua causa mais comum é a infecção por Helicobacter pylori, um microorganismo gram negativo.


A gastrite aguda é a mais grave relacionando-se com doenças graves, acidentes e traumas. Sua principal manifestação é a hemorragia digestiva. O quadro clínico é grave, porém reversível, respondendo bem ao tratamento clínico, que consiste na retirada do fator irritante e no uso de antiácidos.


A forma crônica responde bem à correção do fator causador não sendo necessária qualquer medicação na maioria dos casos. Em geral está relacionada a distúrbios alimentares, a infecções e à utilização continuada e descuidada de medicamentos. Na terceira idade, com frequência, se deve ao uso de medicamentos que lesam a mucosa gástrica, ou a processos infecciosos. Entre os medicamentos que mais desencadeiam este tipo de gastrite estão o ácido acetilsalicílico e os antiinflamatórios não hormonais. O alcoolismo também é um fator importante.

A gastrite atrófica é uma forma de gastrite crônica com características hereditárias comum na terceira idade. É uma doença própria da mucosa do estômago, cujo diagnóstico é feito através de exame endoscópico com biopsia. Leva a uma má absorção de vitamina B12 e consequente anemia e manifesta-se clinicamente através de azia, dificuldade de digestão, náuseas e vômitos.




Úlcera Gastroduodenal  

A úlcera gastroduodenal tem sua incidência em franco declínio. Observa-se, entretanto, que suas complicações persistem com importância significativa entre os idosos, principalmente as perfurações e as hemorragias.

A localização no estômago é mais frequente na terceira idade. Está relacionada com a infecção por Helicobacter pylori. Drogas como a aspirina e os anti-inflamatórios não hormonais são causas que devem ser consideradas. A cortisona também facilita a formação da úlcera. O alcoolismo, o tabagismo, e o estresse também são determinantes importantes. Longos períodos de internação, como por exemplo, durante o tratamento de uma fratura ou após um acidente são causas importantes de estresse.



Na terceira idade as manifestações clínicas da úlcera são pobres caracterizando-se por desconforto gástrico, azia e náuseas. Em geral a primeira manifestação já é uma complicação, como a hemorragia, ou a perfuração. A obstrução pilórica é outra complicação passível de ocorrer.


O diagnóstico da úlcera péptica é feito através da endoscopia ou de exames radiológicos contrastados. O tratamento em geral é clínico, e tem como base a dieta, a correção de certos hábitos, como o alcoolismo e o tabagismo e a utilização de antibióticos e antiácidos. O tratamento cirúrgico é cada vez mais raro devido à eficiência das drogas antiulcerosas modernas e está restrito às complicações da úlcera.


A grande maioria dos tumores gástricos é maligna, representados em 95% dos casos pelo adenocarcinoma. Este tumor é mais comum na terceira idade, sendo raro abaixo dos 50 anos. Predomina no sexo masculino e em indivíduos de baixo nível socioeconômico. Segundo dados norte-americanos, sua incidência tem diminuído, mas ainda é frequente em alguns países como no Japão. Está relacionado à infecção por Helicobacter pylori e a certos tipos de dieta como peixe defumado, carnes grelhadas, alimentos temperados e salgados. Está associado também ao tabagismo, à gastrite crônica e à úlcera gástrica, mas não é comum em portadores de úlcera duodenal. A utilização de ácido ascórbico parece prevenir o aparecimento do câncer gástrico.





Seus sintomas são pobres e em geral representados por dores abdominais após as refeições, perda de peso, fraqueza e anemia. Não raro sua primeira manifestação já é devida a uma metástase. O diagnóstico é feito pela endoscopia, com biopsia. O tratamento é cirúrgico. Quanto mais precoce o diagnóstico e a cirurgia melhores os resultados.



Referências Bibliográficas

1. Ficar Jovem Leva Tempo….Um Guia para Viver Melhor. João Roberto D. Azevedo Ed Saraiva.

2. CECIL Textbook of Medicine. 21th. Ed. Philadelphia: Saaunders, 2000.

3. ACG Treatment Guideline: Esophageal Cancer.

4. Charles J. Lightdale, M.D., FACG.January 1999 Volume 94, Number 1 Pages 20-29 Department of Medicine, Columbia University, College of Physicians & Surgeons, New York, NY

5. Graham DY, Lew GM, Klein PD, et al. Effect of treatment of Helicobacter pylori infection on the long-term recurrence of gastric or duodenal ulcer: a randomized, controlled study. Ann Intern Med 1992; 116:705.

6. Hentschel E, Brandstatter G, Dragosics B, et al. Effect of ranitidine and amoxicillin plus metronidazole on the eradication of Helicobacter pylori and the recurrence of duodenal ulcer. N Engl J Med 1993; 328:308.

7. Medical Treatment of Peptic Ulcer Disease Practice Guidelines Andrew H. Soll, MD, for the Practice Parameters Committee of the American College of Gastroenterology JAMA. 1996; 275:622-629.

Copyright © 2001 eHealth Latin America                 10 de Janeiro de 2001
 

CAIEIRAS (SP) I FÓRUM DO IDOSO DISCUTE ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL



I Fórum do Idoso de Caieiras Discute
Envelhecimento Saudável

Origem do texto: Prefeitura Municipal de Caieiras – SP
Data da Publicação:  Dez/2010




Vista Aérea de Caieiras - SP
Foto: skyscrapercity.com
No “I Fórum do Idoso”, realizado na última semana, no Centro Educacional e Cultural Izaura Neves - CECIN, a Sociedade de Assistência aos Idosos de Caieiras, liderada por Antônio João Muselli, ofereceu orientações para um envelhecimento saudável a todos os presentes.


O objetivo do Fórum foi o de conscientizar os idosos sobre a importância da prática de atividades físicas para essa faixa etária, uma ferramenta fundamental para evitar algumas doenças. As doenças mais comuns em pessoas da terceira idade também foram citadas, como as cardiovasculares, derrame, diabetes, Mal de Alzheimer, pressão alta, pneumonia, osteoporose, depressão, enfisema e bronquite crônica.



VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOS


 Uma das maiores bandeiras levantadas pelo fórum foi a do “diga não a violência contra os idosos”. A violência sofrida pelos idosos pode ser física, psicológica ou emocional e o abuso para com os mais velhos pode ser financeiro ou material, sexual e a negligência no cuidado com o idoso, o que leva a desnutrição, falta de higiene, abandono, etc. Maus tratos é crime contra os Direitos dos Idosos e, caso algum caso desse tipo for detectado, deve ser reportado à Delegacia de Polícia, Ministério Público, Conselho Municipal, Estadual ou Nacional do Idoso e outras unidades de segurança ou defesa dos direitos dos idosos.

SEM I - DEZ/2010



CACHOEIRA PAULISTA (SP) PARTICIPARÁ DO ENCONTRO DE IDOSOS DO "CONE LESTE"

 

Encontro de Terceira Idade no SESC Bertioga

Origem do texto: Prefeitura Municipal de Cachoeira Paulista - SP
Data da Publicação: 17/05/2011



Vista Panorâmica de Cachoeira Paulista - SP
Foto: explorevale.com.br
Pioneiro no atendimento a pessoa da Terceira Idade, o SESC realiza há alguns anos o Programa Trabalho Social com Idosos, tendo se tornado uma referência, em nível nacional, pela trajetória de realizações junto a esse segmento. Entre os dias 26 e 31 de agosto, Cachoeira Paulista participará do Encontro de Idosos do Cone Leste. Treze cachoeirenses estarão presentes no evento dentro das modalidades de jogos de salão: Buraco, Damas, Dominó e Xadrez, e ainda no Voleibol.


Através do trabalho do SESC, centenas de centros de convivência, se espalharam pelo Brasil a fora. Estes “centros” tornaram-se um local de reunião de grupos da terceira idade, tendo como base as atividades de lazer e sociais: bailes comemorativos, chá dos aniversariantes, almoço e jantar de confraternização, ainda atividades educativas com palestras, seminários, ciclos reflexivos; esportivas e recreativas: jogos adaptados, dança, hidroginástica, ginástica, caminhadas; entre outras atividades.



Cachoeira Paulista - SP
Foto: pindavale.com.br
Em Cachoeira Paulista, o prédio da terceira idade está instalado em frente à antiga Estação Ferroviária, no centro da cidade. Além de poder desfrutar de toda convivência do Centro cachoeirense, as pessoas na melhor idade tem atendimento e acompanhamento médico diferenciado no CAIMI – Centro de Assistência Integral à Melhor Idade, cuja sede está no antigo Clube de Funcionários Municipais no bairro do Pitéu. No CAIMI, idosos cachoeirenses têm atendimento de médicos especializados na melhor idade, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e projetos de atividades paralelas, que visam promover a independência e autonomia dos idosos acompanhados pela unidade.
    

CAÇAPAVA (SP) REALIZA CADASTRAMENTO DE IDOSOS PARA ISENTAR TARIFA DE TRANSPORTE NA CIDADE


Idosos em Caçapava Devem
Fazer Novo Cadastro na Isenção do Transporte Público
Origem do texto: blogagoravale.com.br
Data da Publlicação:19/05/2011



 Vista Panorâmica de Caçapava  - SP
Foto: explorevale.com.br
 A partir de segunda-feira (23), a prefeitura de Caçapava realiza um cadastramento de idosos (maiores de 60 anos) que são isentos das tarifas de transporte público na cidade.

O motivo do cadastro é a instalação de um novo sistema nos ônibus, que reúne a impressão digital do idoso, mais um cartão que o liberará da tarifa.

Para fazer o cadastro, é preciso comparecer na sede da empresa ABC na rodoviária e levar RG, CPF e comprovante de residência. As  datas dos cadastros serão feitas de acordo com a data de nascimento do usuário. Para conferir, acesse o link www.cacapava.sp.gov.br/2009/index.php?/news/view/778

A prefeitura informa que após o cadastro, o idoso será informado do dia que o seu cartão estará disponível e a retirada também será na sede da ABC. Quando o tiver em mãos, o idoso será treinado em um ônibus sobre a maneira de utilizar o sistema digital.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

AVC: POPURLAMENTE CONHECIDO COMO "DERRAME" POSSUI ALGUNS FATORES DE RISCO

 

AVC: tratado em até 4 horas é possível

atenuar as sequelas do “derrame

Origem do texto: oqueeutenho.uol.com.br

Data da Publicação: 07/05/2011

portal/2011/05/07/avc-tratado-em-ate-4-horas-e-possivel-
atenuar-as-sequelas-do-%e2%80%9cderrame%e2%80%9d/


AVC - Acidente Vascular Cerebral
Foto: Getty Images (RF)

Semana passada o ator e diretor Anselmo Duarte, ícone do cinema brasileiro, morreu vítima de um “derrame”, nome popular para acidente vascular cerebral (AVC), doença que é a principal causa de morte e incapacitação física no Brasil. Para se ter uma ideia da seriedade do problema, os números de morte por AVC superam até mesmo as fatalidades causadas por infartos cardíacos. Mas o que poucas pessoas sabem é que se o paciente for atendido rapidamente, é possível reverter o quadro. Algumas vezes sem sofrer nenhuma sequela  “O AVC ocorre quando há o entupimento ou o rompimento em alguma parte do sistema de vasos sanguíneos que irrigam o cérebro, especialmente no sistema arterial [vasos que saem do coração e irrigam todo o corpo]”, explica Li Li Min, médico e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).   “A grande maioria, em torno de 80% dos casos, é do tipo isquêmico, ou seja, quando há o entupimento desses vasos por algum coágulo – um corpo sólido como placas de gordura, por exemplo”, completa o pesquisador, que também é ligado ao projeto Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro (CInAPCe), da Fapesp. Os 20% restantes, diz Li, são relativos ao AVC hemorrágico, ou seja, quando há o rompimento desses vasos.  Ao ser privado do oxigênio trazido pelo sangue, uma parte do cérebro pode ficar lesionada e, dependendo de onde ocorrer essa lesão, as sequelas terão diferentes manifestações. Alguns pacientes podem ter problemas motores, com a fala (afasia), com a memória, entre diversos outros, e que podem acontecer todos de uma vez ou apenas isoladamente. Além dessas sequelas mais comuns, o AVC pode ocasionar diversos outros tipos de problemas (como a depressão) ou então levar à morte, dependendo da região atingida.

AVC - Seja rápido:  "tempo é cérebro"
Foto: Getty Images (RF)
Seja rápido: “tempo é cérebro”

Até quatro horas após o início de um AVC, é possível reverter o quadro. Quanto mais rápido, maiores as chances do problema não deixar nenhuma sequela. O tratamento é feito à base de trombolíticos (substâncias que podem dissolver o coágulo) ou mesmo com equipamentos que removem mecanicamente a placa de gordura.  Li lembra a frase que é usada para sensibilizar as pessoas sobre o assunto: “tempo é cérebro!”. Quanto mais rápido for o atendimento, menores as sequelas deixadas pelo AVC, afirma.  “A abordagem é feita por uma equipe multidisciplinar e tanto o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ou 192, quanto diversos centros médicos no Brasil já estão preparados para esse tipo de intervenção”, explica Gabriel Freitas, da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares. [veja alguns locais abaixo]

Como reconhecer: FAST

“Primeiro é preciso que as pessoas próximas do indivíduo que está sendo acometido por um AVC reconheçam os sintomas. Em inglês, a sigla FAST descreve algumas características que facilitam esse reconhecimento”, alerta Li. A letra “F” é de facial, caso haja alguma alteração nos músculos da face, como a “boca entortando”; “A” de arms, ou seja, se o paciente não consegue fazer movimentos motores coordenados e perde a força muscular nos braços ou algum outro membro; “S” de speech, quando o indivíduo começa a falar descoordenadamente; e finalmente “T” de time: não há tempo a perder para chamar o serviço de emergência.  “Além desses fatores, a pessoa que está sendo acometida por um AVC pode ainda apresentar fortes dores de cabeça, tontura e perda de visão”, acrescenta Li.

AVC - A ajuda na hora certa
Foto: Getty Images (RF)
Controle dos fatores de risco

Gabriel Freitas explica que há fatores de risco envolvidos com as chances de ter um AVC. Alguns são controláveis, outros não. “Primeiro a má notícia: quanto maior a idade, maiores as chances de ter o problema. Se você for afrodescendente, o risco também é maior. Já os descendentes de asiáticos possuem uma tendência acima da média de desenvolver um AVC hemorrágico”, enumera Freitas. O especialista diz que o histórico familiar também pode indicar uma maior propensão. E no caso do gênero, há algumas predisposições naturais: mulheres jovens estão mais propensas ao aneurisma (uma dilatação irregular dos vasos, que podem se romper e causar um AVC), enquanto os homens são a maioria nos casos de AVC na idade adulta. “Agora, os fatores que as pessoas podem, e devem, controlar são: parar com o tabagismo, optar por uma dieta com pouca gordura e balanceada, controlar a obesidade e fazer ao menos 30 minutos de exercícios diários. Quanto mais desses fatores você controlar, menores as chances de ter um AVC em algum momento da vida”, diz Freitas.

Onde encontrar ajuda

É possível encontrar informações sobre o atendimento ao acidente vascular cerebral na ONG “Rede Brasil AVC”. Entre os projetos está a criação da Rede Nacional de Atendimento ao AVC , com hospitais sendo capacitados em todos o país e interligados pelo SAMU.

Por: Enio Rodrigues

HIPERTENÇÃO É UM FANTASMA QUE RONDA A TERCEIRA IDADE

 

Terceira idade: idosos devem ficar atentos à hipertensão


A cada cinco pessoas, uma é hipertensa no Brasil.
A doença é silenciosa e é mais comum na terceira idade,
 em mulheres após a menopausa e em idosos,
sendo que 75% das pessoas acima dos 70 anos são hipertensas

Origem do texto: oqueeutenho.uol.com.br
Data da publicação: 04/05/2011
terceira-idade-idosos-devem-ficar-atentos-a-hipertensao/



Hipertensão na Terceira Idade
Foto: Getty Images (RF)

De acordo com a cardiologista e professora da Universidade Nove de Julho (Uninove), Josiane Motta e Motta, os sintomas aparecem muito tarde ou quando já existe o comprometimento de órgãos alvos, como os rins, o coração e o cérebro.  “Há uma predisposição familiar, mas os chamados fatores de risco – como diabete, obesidade, ingestão excessiva de álcool ou de sal e os aumentos do colesterol, do tabagismo, do sedentarismo e da idade avançada – aumentam a chance de a hipertensão arterial provocar um enfarte agudo do miocárdio, um acidente vascular cerebral (derrame) e a falência dos rins”, explica a especialista.



Hipertensão na Terceira Idade
Foto: Getty Images (RF)
HiperteDor de cabeça logo ao acordar pode ser um sintoma de hipertensão grave e o diagnóstico, explica a cardiologista, se dá após duas visitas em dias diferentes ao consultório. Josiane lembra ainda que a Sociedade Brasileira de Cardiologia considera pré-hipertensas as pessoas com pressão arterial acima de 139 x 89 mmHg e recomenda a mudança do estilo de vida, com a prática de exercícios físicos por, pelo menos, 20 minutos ao dia.  Além da atividade física, a médica frisa que diminuir o sal é muito importante. “A recomendação é menos de 5 gramas de sal por dia. Portanto, devem ser evitados alimentos industrializados, responsáveis por 70% do sal que o brasileiro consome, e o saleiro à mesa”, orienta Josiane.  A especialista diz ainda que 9 gramas de sal geram retenção de 1 litro de água, o que sobrecarrega o coração. É recomendada uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras, potássio e em cálcio, com pouco sal e sem gordura saturada para diminuir a hipertensão

BROTAS (SP) CRAS INICIA TRABALHO COM IDOSOS



CRAS Inicia Trabalhos Com Idosos
Origem do Texto: Prefeitura Municipal de Brotas
Data da Publicação:  (?)
Cachoeira dos Macacos - Brotas - SP
Foto: Igor Coltro br.olhares.com
 
Um grupo de trabalho foi iniciado no dia 9 de junho pelo Cras (Centro de Referência de Assistência Social), do bairro Taquaral em Brotas. O objetivo é trabalhar com idosos, que apresentam problemas de diabetes e hipertensão, visando incentivar a promoção da saúde em todos os níveis de atenção. O grupo do Cras é mantido pela Prefeitura Municipal de Brotas, em parceria com a Secretaria de Ação Social e Saúde. Os encontros acontecem sempre às quartas-feiras, a partir das 14h, no salão da Igreja de São Francisco.  O nome do grupo é “Eu promovo a saúde”, visando a realização de atividades socioeducativas. Serão realizadas ações através de grupos de orientação à saúde, higiene, participação em eventos, participação na vida comunitária, acessibilidade aos serviços que favoreçam um processo de envelhecimento ativo e saudável. O grupo recebe co-financiamento do Governo Federal, através do PBV (Piso Básico Variável).
No dia 16 de junho, o grupo participou de palestra com o tema: “Depressão – doença da moda”, sob o comando de Priscila Cerqueira Leite, enfermeira chefe do Centro de Saúde. Um dos objetivos do Cras é realizar atendimento às famílias em vulnerabilidade social. A unidade atende a população dos bairros Lagoa Dourada, Taquaral, Conjunto Habitacional Eunice Piva, Jardim Modelo, Jardim Felicidade, CDHU, Jardim Ipanema, Jardim das Américas e Jardim Parisi.



O que é o Cras? 

Esporte Radical em Brotas - SP
Foto: turismonacopa.blogspot.com

O serviço desenvolvido pelo Cras é a Proteção Social Básica, prevista na PNAS/2004, que tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Seus programas, projetos, serviços e benefícios, destinam-se à população em situação de vulnerabilidade social decorrentes da pobreza, privação e/ou fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, de gênero ou por deficiências, dentre outras).
 Cras também é conhecido como “casa das famílias”, sendo uma unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continuados de proteção social básica de assistência social às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. São oferecidos os seguintes serviços e ações: apoio às famílias e indivíduos na garantia dos seus direitos de cidadania, com ênfase no direito à convivência familiar e comunitária; serviços continuados de acompanhamento social às famílias os seus representantes; proteção social pró-ativa, visitando as famílias que estejam em situações de risco; acolhida para recepção, escuta, orientação e referência; grupos com palestras educativas, encaminhamento a rede de serviço. Conta com equipe, composta por: coordenador, assistente social; psicólogo; escriturário; aprendiz e servente. O Cras funciona na rua Wilfrido Veroneze, nº 215, no bairro Taquaral. Contato pelos telefones: (14) 3653-4517 e 3653-2313.

BRAGANÇA PAULISTA (SP) TARDE ANIMADA NA FESTA JUNINA DA "MELHOR IDADE"

Tarde Animada na Festa Junina da Terceira Idade
Origem do texto: Prefeitura Municiapal de Bragança Paulista
Foto: Divulgação do evento
Data da publicação: 17 de junho de 2011



Festa da Terceira Idade em Bragança Paulista - SP
Foto:   José Orlando
A diversão e alegria tomaram conta da última quinta-feira, 16, durante a Festa Junina da Terceira Idade. O evento foi promovido pela Prefeitura da Estância Climática de Bragança Paulista através da Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social e Fundo Social de Solidariedade. Além disso, teve o apoio das divisões de 3ª Idade, Merenda, da Secretaria de Serviços, Guarda Municipal, assistentes sociais e Conselho Municipal do Idoso. Cerca de 400 pessoas prestigiaram a festança. Presença garantida dos grupos da terceira idade, “Sem Limites” ADPM, “Solar Amigo” Jardim Público, “Anos Prateados” Parque dos Estados, “Idade Dourada” SEMADS, CRB e também as instituições assistenciais, Asilo São Vicente de Paulo, Pastoral da Pessoa Idosa e Vila São Vicente de Paula. A tarde foi recheada de comidas típicas, arroz-doce, canjica, doce de abóbora, pipoca, cachorro-quente, vinho quente, quentão, café, suco, refrigerante e muito mais. Com direito a fogueira e pescaria. Tudo isso combinando com o pessoal vestido a caráter.


Festa da Terceira Idade em Bragança Paulista - SP
Foto:  José Orlando
O espírito junino também contagiou a Presidente do FSSM, Kátia Cristina B. Sólis, e a vice-presidente Olga Lúcia B. Mathias, que além de participarem da festa a caráter, entraram animadas na quadrilha. A secretária Sandra Teixeira e toda equipe da SEMADS também caíram na festança. “Aqui compartilhamos e desfrutamos de bons momentos, mas, principalmente, aprendemos que é possível sim ser feliz, muito feliz, na terceira idade”, afirma Olga Mathias. Mais uma vez a solidariedade marca as ações da atual administração, proporcionando momentos de alegria à população idosa. O vereador Régis Lemos, que representou a Câmara Municipal, também ressaltou os momentos alegres e festivos que o poder executivo vem proporcionando através do Fundo Social.  Kátia Sólis afirmou que faz questão de se caracterizar para permanecer junto com a população, para ela isso é um prazer. “A gente vê a integração entre os idosos, jovens, crianças, adolescentes e adultos, todos participando e se divertindo.”



O prefeito João Afonso Sólis (Jango) ficou satisfeito com o envolvimento de vários setores em prol da solidariedade e carinho com os idosos.


Texto: Natália Pellicciaro

Foto: José Orlando C. Neto

BOTUCATU (SP) PROJETO LEVA 380 IDOSOS PARA PASSEIOS


Projeto leva 380 idosos para passeios
Origem do texto: Prefeitura Municipal de Botucatu
Data da Publicação: 20/06/2011

  
Projeto Passeio com Idosos de Botucatu - SP
Foto:  Divulgação do Evento
O projeto “Passeio com os idosos” é uma parceria entre Prefeitura de Botucatu, por meio das Secretarias Municipais de Assistência Social, Educação, Turismo e o Fundo Social de Solidariedade, que atende atualmente 380 idosos carentes, proporcionando passeios, com lazer e cultura. 

De acordo com Alaide Orsi, uma das idealizadoras e coordenadoras do projeto voluntário, o Passeio com os idosos existe há quatro anos na Cidade. “Os idosos que atendemos não são apenas carentes de dinheiro, mas também de afeto. Com os passeios proporcionamos uma alegria muito grande para eles. É um trabalho gratificante”, conta. O projeto funciona de março a novembro. Uma vez por mês, as coordenadoras Alaide Orsi e Cidinha Forti levam para passear pelo menos um grupo de idosos, cadastrados em onze Unidades de Saúde do Município. No mês de maio todos os idosos assistidos pelo projeto realizaram passeios nas cidades de São Pedro e Águas de São Pedro.


Serviço - Os idosos interessados em participar dos passeios devem se inscrever nas Unidades de Saúde localizadas em seus bairros. Outras informações pelos telefones:3882-0996ou3815-9503.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

TABAGISMO NA TERCEIRA IDADE


Tabagismo em Idosos
Por: Oswaldo da Silva Filho
Pneumologista - Gerontoligista
Origem do Texto: tabagismoonline.com.br
entendendo-melhor/gerontologia/tabagismo-em-idosos/



Tabagismo na Terceira Idade
Foto: Getty Images (RF)
Há um crescimento progressivo da população de idosos no Brasil e no mundo. No Brasil, a expectativa de vida chegou aos 71,3 anos em 2003 e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) faz uma projeção para o ano de 2025 que esta será de 75,3 anos, quando 34 milhões de brasileiros terão mais que 60 anos. Esse crescimento da população de idosos aponta para uma atenção à sua qualidade de vida, à prevenção de doenças, à redução da incapacidade e ao aumento da expectativa de vida desta faixa etária.A partir do dia em que nascemos já começamos envelhecer. Este processo de envelhecimento não começa aos sessenta anos; consiste num acúmulo de processos sociais, comportamentais durante toda a vida. As metas para se chegar a uma velhice saudável são: promover a saúde, manter os bons hábitos, e, dentre estes, a abstenção do cigarro é de importância já bem estabelecida. O Tabagismo é um fator agravante para a saúde da população senil sendo responsável por diferentes comorbidades, por sofrimentos e mortes prematuras, por um custo social e financeiro alto para as instituições de saúde. Existem poucos estudos sobre a prevalência do Tabagismo na terceira idade no Brasil e no mundo; acredita-se que esta seja em torno de 10 a 11% da população geral de fumantes.

Tabagismo na Terceira Idade
Foto: Getty Images (RF)
Para se fazer qualquer planejamento estratégico visando a abordagem e controle do Tabagismo na Terceira Idade, é necessário conhecer os motivos pelos quais os idosos fumam, a influencia do ambiente familiar e socioeconômico cultural sobre eles, os aspectos da dependência nicotínica, as inter-relações das comorbidades tabaco dependentes como fator determinante na manutenção da qualidade de vida, e, por fim, procurar de maneira criteriosa, uma melhor maneira de tratar este idoso fumante, valorizando sempre a Terapia Cognitiva Comportamental como eixo principal na condução do tratamento. Medidas governamentais e não governamentais implantadas a favor do controle do Tabagismo estão sendo eficazes. Os resultados aparecem e nos convencem. Mas no caso dos idosos, medidas específicas devem ser implantadas. A nossa sociedade ainda tem um conceito de que velhice é igual a abandono, como se nada tivesse que se fazer para aquele que viveu muitos anos. 

Não é difícil traçar plano estratégico para abordagem do Tabagismo na Terceira Idade. A capacitação de profissionais ligados à área de saúde para o atendimento ao fumante idoso, pode ser semelhante ao da população em geral. Mas é necessária uma atenção especial por parte destes profissionais, encorajando o idoso a iniciar o tratamento no programa de prevenção e controle do Tabagismo.


Devemos preservar a saúde de nossos idosos. Eles merecem uma posição de destaque em nossa sociedade. Precisamos de sua experiência, da sua participação, como agentes beneficiários do desenvolvimento, desempenhando lideranças e consultorias nas diversas comunidades onde vivem. Para que todo esse sonho seja conquistado, é necessário nosso empenho e lembrar que um dia seremos um deles. 

 
 
Dr .Oswaldo Afonso da Silva Filho
Especialista em Geriatria e Gerontologia pela Universidade Estácio de Sá.